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Os processos químicos que acontecem dentro dos alimentos determinam seus valores nutricionais, gosto, textura e o quão frescos estão. Como qualquer outro material orgânico, os alimentos podem se decompor após um certo período de tempo. A importância da química dos alimentos jaz na habilidade de reverter os efeitos da decomposição e deterioração, estendendo a vida de prateleira dos produtos.
O frescor e disponibilidade dos alimentos só são possíveis por causa da ciência da química dos alimentos (Food image by robootb from Fotolia.com)
Identificação
A química dos alimentos é uma ciência que estuda os processos químicos que acontecem neles. Todos os produtos alimentícios são feitos de materiais biológicos que reagem e interagem de diferentes maneiras e sob condições distintas. Os carboidratos, lipídios (ou gorduras) e as proteínas são os principais componentes das comidas. Outros compostos como enzimas, água, minerais, aditivos e corantes também são áreas de estudo dentro da química dos alimentos. Esse ramo da ciência tem um papel importante nos métodos de processamento dos produtos alimentícios, tendo a função de preservar e melhorar a disponibilidade e a qualidade, de acordo com a Universidade Estadual de Ohio.
Efeitos
O entendimento dos processos químicos que ocorrem nos alimentos ampliou o fornecimento de produtos alimentícios numa escala global, sendo os métodos feitos para atrasar o processo de decomposição uma área central de estudos. Os princípios subjacentes dessa ciência criam as técnicas que tornam possível colher, preservar, distribuir, armazenar e preparar os alimentos para o consumo humano, de acordo com a Universidade Estadual de Ohio. Os mercados são capazes de fornecer leite fresco, produtos enlatados, refeições de micro-ondas e congelados por causa do conhecimento adquirido através de estudos nesse ramo da ciência.
Ciência dos alimentos
A química dos alimentos tem um papel integral dentro das tecnologias científicas que tornam os fornecimentos globais de produtos alimentícios disponíveis, segundo a Universidade Estadual de Ohio. Essas técnicas utilizam biologia, física, microbiologia, nutrição e engenharia para colocar em prática os princípios da química dos alimentos. Os métodos usados para embalagens e rótulos de produtos também devem se enquadrar nos requerimentos da FDA (Food and Drug Administration - Administração de Alimentos e Medicamentos). Igualmente importantes são os testes e experimentos que criam novos alimentos saborosos para os consumidores.
Atividade da água
Alimentos como carnes e vegetais podem conter entre 50 a 95% de água, segundo a Universidade Estadual de Ohio. A atividade de água envolve a quantidade de água disponível ou suscetível a reações químicas e biológicas em um produto alimentício. A quantidade de atividade de água existente pode determinar a probabilidade de crescimento bacteriano e deterioração que irão se desenvolver no alimento. Os métodos químicos têm a função de reduzir a quantidade de água contida em um material ou então reverter seus efeitos em um determinado alimento.
Produtos finais
A qualidade do alimento, satisfação do consumidor e os requisitos governamentais são todos fatores levados em conta quando se projetam os métodos de processamento e preservação de produtos alimentícios, segundo a Universidade Estadual de Ohio. Enquanto o processamento mínimo permite que a comida retenha seu valor nutricional original, a necessidade de estender a vida de prateleira de produtos finais torna as técnicas de processamento e conservação necessárias. O nível de pH presente em um produto alimentício também é outra variável que influencia o sabor, a textura e o frescor. Ele se refere à acidez, ou à falta dela, de um determinado material, sendo os alimentos com alto teor de conteúdos ácidos menos suscetíveis à decomposição do que aqueles com baixas concentrações.