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A caneta tinteiro de pena, ou bico de pena, é conhecida por todo o mundo. Ela foi desenvolvida a partir da caneta de junco, um dos instrumentos de escrita mais primitivos. Os documentos escritos com essas canetas incluem a Carta Magna, a Declaração de Independência norte-americana e até a Bíblia.
A caneta tinteiro de pena possui uma história rica (feather image by peter Hires Images from Fotolia.com)
Penas
As civilizações antigas criaram canetas de juncos afiados, mas foi por volta de 500 a.C. que as pessoas começaram a usar penas de pássaros. A pena das asas tinha que ser usada, pois o tamanho do veio era maior que as penas de outras áreas do pássaro. As penas de ganso eram as melhores, pois seguravam a tinta até que fosse colocada pressão sobre ela.
Construção
As penas das asas possuíam uma abertura cortada, por onde a tinta passaria e sairia pela base. E então, a ponta ou bico era afiada. Como todas as penas eram feitas à mão, nenhuma seria exatamente igual a outra, o que significa que nenhuma tinha a mesma qualidade de escrita que outra.
Papelaria
A palavra "papelaria" vem do nome utilizado para as pessoas que faziam as canetas de pena, os papeleiros. Essas eram as pessoas que esculpiam e moldavam as penas. Eles cortavam a ponta para que as penas pudessem ser usadas na escrita e afiavam o bico de cada uma.
Tinta
A tinta para as penas varia pela história. Na escrita antiga, o pigmento negro de carbono era combinado com líquidos, como água ou óleo, para formar a tinta preta. A tinta de polvos e lulas também era usada ocasionalmente. No início da América, o óleo queimado de lâmpadas também era ocasionalmente usado. Ele era combinado com cola para varas, que seriam diluídas para criar a tinta.
Bico de metal
A invenção do bico de metal começou no final da caneta de pena, mas muitas pessoas continuaram a usá-la, pois eram leves e fáceis de manter. As versões iniciais do bico de metal também tendiam a vazar mais que a pena.