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O corpo humano é como um relógio, tem hora certa para cada tipo de atividade. Existe o momento de dormir, de acordar, de comer, de beber e de ir ao banheiro. Com o passar dos anos o corpo vai adquirindo um ritmo próprio. Se por acaso a fome não é sentida nos horários em que você costuma se alimentar ou há uma sensação de sede excessiva além da normalidade, é preciso interpretar isso como um sinal que o seu corpo está enviando. Se esses sintomas persistirem por muito tempo, não dê bobeira e consulte um médico!
Problemas emocionais
Fatores como estresse da vida cotidiana nas grandes cidades, tristeza prolongada e depressão podem estar diretamente ligados a alterações físicas. Esses distúrbios mentais podem alterar várias funções corporais, inclusive diminuindo o apetite. Geralmente a diminuição da vontade de comer que está relacionada à depressão acontece de forma lenta, ao contrário da causada por fatores físicos. Junto com a falta de fome vem a perda de peso, dores de cabeça constantes e fadiga além do normal. Fique atento para evitar que um problema isolado acabe gerando uma bola de neve de distúrbios na sua vida. Encare a perda de apetite como algo sério e visite um médico.
Anorexia
A anorexia nervosa é um transtorno alimentar que está associado diretamente à perda de apetite e à sede em excesso. Esse distúrbio é caracterizado por uma fobia de subir de peso e uma obsessão em evitar qualquer tipo de alimento. A pessoa anoréxica se vê como alguém gordo e evita ingerir comida para não subir de peso. É preciso estar atento principalmente com adolescentes, a parcela da população que está muito mais propensa a desenvolver esse tipo de transtorno. Além da falta de fome e sede excessiva, a anorexia causa insônia, pressão arterial baixa e alteração do ciclo menstrual.
Adolescentes são a parcela da população mais afetada pela anorexia (David De Lossy/Photodisc/Getty Images)
Diabetes insipidus
Tanto diminuição de apetite e sensação constante de sede são sintomas de Diabetes Insipidus. Essa doença é caracterizada pelo mal funcionamento dos rins. Eles se tornam incapazes de conservar líquidos e fazer a filtragem do sangue. Na literatura médica existem dois tipos de Diabete Insipidus: o central, que pode ter origem em traumatismos cranianos ou cirurgias e o tipo nefrogênica, que pode ter razão hereditária ou ser adquirido por alguma outra doença. Além de alterar o apetite e a sede, o Diabetes Insipidus também gera um grande volume de urina, fazendo com que a pessoa tenha que ir ao banheiro constantemente.
Sede excessiva
É comum sentir sede quando algum alimento mais picante é ingerido ou algum esporte que exige mais do corpo é praticado. No verão também, como mais água é eliminada pela transpiração, aparece uma vontade maior de ingerir líquidos. O problema ocorre quando essa sede é constante, sem nenhuma causa externa aparente. A hipercalcemia, que surge quando existem alterações do nível de cálcio no sangue, pode ser uma das causas da sede excessiva. Isso acontece quando o cálcio é absorvido em excesso pelo intestino e eliminado de forma diminuída na urina.
