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Os indivíduos de hoje conhecem a planta Caladium seguinum também pelo nome popular de aningapara ou comigo-ninguém-pode. Esse nome científico, Caladium seguinum, foi extinto da botânica e alterado atulmente para Dieffenbachia seguine. Alguns livros ainda mantêm sinônimos mais antigos como o Dieffenbachia picta ou Dieffenbachia maculata.
Uma variedade hortícola da planta chamada de Caladium seguinum (Jupiterimages/Photos.com/Getty Images)
Origem
A comigo-ninguém-pode é nativo de lugares quentes, florestas tropicais e úmidas, ao redor de todo o Brasil. Atualmente, esta planta é bastante utilizada como planta ornamental para lares, pois não necessita de uma alta exposição à luz solar.
Características
Ela é uma planta herbácea, e contém um caule grosso e firme que carrega folhas verdes grandes e alongadas com manchas brancas. A planta atinge cerca de 20 a 50 cm de altura, com uma extensão de 20 a 30 cm, dependendo do número de caules presentes.
Aviso
As substâncias tóxicas presentes na comigo-ninguém-pode ainda é chamada frequentemente de caladium seguinum. A seiva desse vegetal contém as enzimas oxalato e proteolítica. O contato com a seiva pode causar dermatite e consumir a própria planta pode causar dores, inchaços ou dormências. Animais domésticos e crianças pequenas podem ser seriamente prejudicados caso consumam a planta em grandes quantidades.
Passado obscuro
A droga seguinum caladium foi usada, de maneira controlada, pela fitoterapia para tratar pequenas patologias de ordem física e psicológica. Talvez os estudos mais famosos sobre essa droga tenham sido feitos pela Alemanha nazista. A droga era testada em cachorros para esterilizá-los, e os nazistas esperavam secretamente ministrar a droga aos seres humanos, de acordo com George Victor, no seu livro "Hitler: The Pathology of Evil".