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Dezenas de milhares de pessoas irão contrair uma infecção por coliformes neste ano. No passado, o foco era em carnes contaminadas, mas surtos frequentes têm sido centrados em torno de vegetais frescos, como a alface e o espinafre. Com o advento da "salada em saco", menos pessoas estão lavando os produtos, aumentando, assim, os riscos. A chave para limitar a exposição é praticar o bom senso: lave suas mãos e lave seu alimento. Se você tiver diarreia com duração de três ou mais dias, procure um médico.
Os vegetais podem abrigar microrganismos (spinach image by Ramon Grosso from Fotolia.com)
Identificação
Bactérias coliformes são um grupo de microrganismos gram-negativos. A presença desses germes em grandes números é um indicador de que a água não está potável. Coliformes são encontrados nas fezes de animais de sangue quente e, enquanto geralmente inofensivas, seus altos números são usados como indicador de contaminação patogênica. O E. coli é notório na família dos coliformes; a maioria de suas cepas são inofensivas, mas as espécies do E. coli conhecidas com O157:H7 produz um perigoso e mortal veneno que mata diversas pessoas anualmente. A exposição e infecção afeta dezenas de milhares de pessoas por ano através da ingestão de alimentos e água contaminados.
Equívocos
Muitas pessoas continuam acreditando que E. coli é somente contraído através de carne malcozida, mas os muitos casos de vegetarianos que contraem a bactéria desmentem essa informação. Vegetais podem abrigar o micróbio mortal ao cultivadas em solo misturado com esterco contaminado, através de água contaminada ou mesmo através das mãos da pessoa que os colhe. Hoje, somos mais propensos a contrair o E. coli O157:H7 através de uma fonte vegetal do que uma fonte de carne, devido a esse equívoco primário. Saladas apenas aparentam ser seguras.
Sintomas
Os sintomas mais comuns do veneno do E.Coli são diarreia sanguinolenta (colite hemorrágica), náuseas, vômitos e dores abdominais; pode ou não haver febre. Nos casos mais sérios envolvendo crianças, idoso ou pacientes imunodeprimidos, insuficiência renal e anemia (síndrome hemolítica urêmica pós-diarreia) podem ocorrer. Infelizmente, aqueles que progredem para uma insuficiência renal muitas vezes sofrem danos permanentes nos rins se sobreviverem à doença inicial.
Tratamento
Não há um pílula mágica para tratar o veneno do E. coli. Os tratamentos consistem em cuidados paliativos, incluindo hidratação e boa nutrição. Se o paciente desenvolver a síndrome hemolítica, ele enfrentará uma longa internação juntamente com os exames frequentes para monitorar eletrólitos e equilíbrio dos fluidos. Em alguns casos, a TPN (nutrição parentérica total) é necessária juntamente com a diálise, mas apenas em casos extremos. Muitas pessoas podem se recuperar em casa com muita ingestão de líquido e muito descanso.
Prevenção e solução
Praticar a higiene é o primeiro passo para prevenir a contaminação do E. coli. Tenha em mente que a propagação dessa doença acontece via fecal/oral. Lave suas mãos cuidadosamente antes da ingestão de qualquer alimento para diminuir as chances de infecção. Se possível, eles devem ser imersos em cloro bem diluído (1 colher de chá a cada litro) por 15 minutos e depois enxaguados para remover o gosto de cloro da comida. Carnes e vegetais devem ser cozidos até que a temperatura atinja pelo menos 70 ºC. A contaminação com utensílios de cozinha e tábuas de corte é outra área de preocupação. Outras precauções incluem não compartilhar água do banho com alguém que tem diarreia ativa, uso de luvas quando for trocar a fralda de um bebê se ele está com diarreia e beber água engarrafada se você não conhece a fonte de sua água.