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O Papanicolau (exame citopatológico ginecológico) é um exame realizado para checar a presença de sinais de câncer de colo uterino. O procedimento em si do Papanicolau é normal para a mulher, mas às vezes pode ser assustador receber o contato do seu médico dizendo que os resultados estão anormais. O exame citopatológico permite que o médico veja as células do cérvix uterino e quando, os resultados são anormais, significa que algumas células mostraram alterações estruturais.
O acompanhamento com o ginecologista é indispensável na vida adulta da mulher (Keith Brofsky/Photodisc/Getty Images)
Entendendo os resultados
Quando é dito que seu citopatológico tem resultado anormal ou atípico, certifique-se de aproveitar o tempo para fazer as perguntas que aparecerem na sua cabeça. Peça uma cópia do resultado dos exames e peça para que o médico lhe explique tudo o que você não entender. O câncer de colo de útero aparece quando essas células anormais invadem o cérvix ou em órgãos adjacentes. Entender o resultado dos seus exames é um passo muito importante no tratamento da sua condição.
Existem três categorias de citopatológicos anormais: Células atípicas de significado indeterminado escamosas (ASCUS); Lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau (LSIL); e Lesão intra-epitelial escamosa de alto grau (HSIL)
O exame com resultado de ASCUS indica que células anormais foram detectadas no cérvix. Isso significa que existem poucas mudanças e pode haver dúvida sobre a origem das lesões, caso sejam causadas por HPV ou outro tipo de infecção.
A displasia é o nome que damos ao crescimento de tipos anormais células, e existem quatro tipos de displasia: leve, moderada, grave e carcinoma in situ, em que as células anormais ainda não se espalharam e tem potencial de se transformar em câncer.
As lesões LSIL indicam que displasia leve foi encontrada, e essas mudanças podem ter a infecção do HPV como causa.
As HSIL podem ser tanto displasia moderada ou grave, o que indica que as células anormais já estão bem diferenciadas das células normais. Essas células têm mais chance de se transformarem em células malignas.
O médico pode pedir que seja feito uma colposcopia em seguida, e esse é um exame que permite o exame direto do cérvix por observação. O médico olhará o cérvix através de um instrumento chamado colposcópio, similar a um microscópio. Ele então removerá pequenos pedaços do tecido do cérvix e encaminhará ao laboratório para análise.
Você também pode consultar uma segunda opinião e é livre para levar e utilizar o resultado dos seus exames da maneira que preferir. Apenas lembre-se de não ignorar os resultados laboratoriais e certifique-se de que tenha um acompanhamento médico adequado.
Se o resultado indicar que você de fato tem células cancerosas no cérvix, seu ginecologista poderá encaminhá-lo para um oncologista para planejamento do tratamento.