Contente
As florestas de coníferas cobrem quase 15 % da superfície terrestre. Elas estendem-se por uma área que abrange o Hemisfério Norte, passando pela América do Norte, Europa e Ásia, ao sul da tundra e ao norte dos campos e florestas de folhas caducifólias. As mais altas coníferas são as sequoias, que chegam a atingir 112 m de altura. O diâmetro médio das árvores varia de 1.52 a 2.43 m. Diversos problemas, na maior parte criada pelo homem afligem as florestas de coníferas, e ameaçam a sua existência.
Plantas e animais perdem o seu habitat, quando o homem desmata as florestas de coníferas (Photos.com/Photos.com/Getty Images)
Chuva ácida
Os problemas da chuva ácida perduram nas florestas de coníferas, particularmente, no Nordeste da Ásia e no Canadá. A chuva ácida é formada a partir de materiais depositados na atmosfera, que se misturam à água da chuva. Depósitos naturais de vulcões e restos vegetais em decomposição contribuem para a formação da chuva ácida. No entanto,de acordo com a "Environmental Protection Agency",as emissões, nos E.U.A., de dois terços de todo o dióxido de enxofre e um quarto do óxido de nitrogênio, provem da queima de combustíveis fósseis para a produção de eletricidade.
Os efeitos da chuva ácida sobre a floresta
A chuva ácida provoca a desaceleração do crescimento, danos, e mesmo a morte das florestas de coníferas. Florestas em altitudes mais elevadas estão, especialmente, correndo um risco maior devido ao escurecimento e ressecamento das suas folhas aciculifoliadas, e até da árvore inteira. A chuva penetra no solo, rios, córregos e lagos. Uma vez que as florestas de coníferas estão localizadas sobre finas camadas de solo, os ácidos não são neutralizados, e acabam por atingir e matar as árvores.
Exploração madeireira
As árvores coníferas, como o abeto, são algumas das mais procuradas no mundo. O desmatamento por corte raso também ocorre para dar lugar a pistas de esqui, habitações, novas estradas e aterros sanitários. A exploração madeireira e o desmatamento por corte raso removem a cobertura da floresta, modificando o clima pela retirada da precipitação úmida, que se deposita sobre as árvores. Essa precipitação contribuiria para deixar a floresta mais úmida e fresca. Arrancar as árvores significa tirar o habitat e a fonte de alimentação das espécies que ali vivem, ameaçando ou provocando a sua extinção. Mesmo quando as árvores são replantadas após a exploração da madeireira, substituir a vegetação primária por apenas uma espécie, cria uma monocultura, que impede a biodiversidade de plantas e animais no ecossistema. A exploração da madeira também acelera a erosão do solo.
Outros problemas
O controle de queimadas, em especial nas florestas de coníferas ocidentais, tem provocado efeitos negativos significantes. Naturalmente, suprimir a ocorrência das queimadas resulta em crescimento excessivo das árvores, com copas cerradas e pouca cobertura arbustiva nas florestas. Bichos, como pardais e outras espécies de pássaros, costumam apoiar-se em aberturas nas copas e galhos altos dos arbustos. As queimadas também fornecem habitat para as espécies, que fazem ninhos nos buracos originados da queima dos galhos e árvores. Espécies do chamado "habitat de borda” (floresta que está localizada no perímetro do ecossistema) proliferam-se com a exploração madeireira e o desmatamento por corte raso, e muitos animais e plantas precisam de habitats adequados, longe dos limites da floresta.