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O corpo humano possui muitas glândulas que produzem diferentes hormônios. A glândula adrenal está acima dos rins e tem duas partes. A parte interior é chamada de supra-renal, e a outra é denominada córtex adrenal. Cada uma delas tem uma função diferente e direciona-se a produção da glândula pituitária no cérebro.
A remoção da glândula adrenal geralmente se dá quando o paciente tem câncer nessa glândula (Jupiterimages/Photos.com/Getty Images)
Função
A glândula supra-renal é responsável por liberar hormônios, como a adrenalina, na corrente sanguínea. O córtex adrenal produz e libera outros tipos de hormônios, que controlam como o organismo usa os carboidratos, lipídeos e proteínas. Ele também é responsável pela produção do hormônio masculino testosterona em homens e mulheres, bem como a produção de mineralocorticoides, que controlam a pressão sanguínea e os níveis de sal e potássio.
Remoção
Embora a glândula adrenal produza hormônios importantes, é possível remover uma ou duas e manter um certo grau de normalidade. Essa remoção parcial ou completa é chamada adrenalectomia, e é geralmente feita através de cirurgia laparoscópica e apenas quando o paciente tem câncer adrenal, que é extremamente raro. É possível viver com uma glândula adrenal sem o uso de suplementos hormonais, mas estes são geralmente requeridos quando ambas são removidas.
Efeitos da remoção completa
A remoção parcial ou completa da glândula adrenal é feita apenas em casos de câncer adrenal. Portanto, o paciente deve estar preparado para lidar não só com a queda da produção hormonal essencial, mas também com os efeitos colaterais da quimioterapia ou tratamento com radiação. Para substituir a produção hormonal das adrenais, o paciente é frequentemente colocado em terapias de reposição hormonal. Sem isso, ele pode desenvolver outros problemas de saúde maiores, como o diabetes, obesidade, alta pressão sanguínea e outros sintomas relacionados ao não-funcionamento metabólico. Apesar da reposição hormonal, radiação e quimioterapia, o prognóstico para cinco anos de sobrevida não é positivo. Dados estatísticos mostram que entre 65 a 90% daqueles que receberam tratamento virão a falecer dentro de 5 anos.