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O Japão é um país rico em tradições há 13 mil anos, com as famílias passando os costumes de geração para geração. Hoje, essa cultura continua a evoluir, adaptando-se para caber na era moderna. Os costumes com relação ao parto estão mudando rapidamente, pois as mulheres japonesas estão optando por tradições mais ocidentalizadas.
Os japoneses têm seus próprios costumes durante o parto (Photodisc/Photodisc/Getty Images)
Quem fica presente na sala de parto?
Embora este costume esteja mudando, o pai japonês normalmente não fica na sala de parto durante o nascimento de seu filho. Na verdade, os únicos participantes são geralmente o médico, a doula e a enfermeira. Se o pai decidir que não quer seguir esse costume, ele só poderá assistir ao parto, se tiver feito cursos de pré-natal com a mãe. Ele não tem permissão para estar presente durante um parto de cesariana.
Anestésicos
As mães japonesas normalmente não tomam medicação durante o parto. Esse costume é influenciado por crenças religiosas budistas sobre o tema do sofrimento. Algumas mulheres japonesas evitam analgésicos devido a uma crença comum que a dor do parto é a prova de vida para as responsabilidades desafiadoras como mãe. Os médicos estão começando a introduzir o uso das epidurais nelas, mas explicando que a medicação criará uma experiência de parto mais tranquilo.
Gritando de dor
No Ocidente, uma mulher gritando de dor durante o parto é uma ocorrência comum, mas no Japão, berrar é considerado uma vergonha para a família dela. É habitual para uma mulher japonesa permanecer muito quieta durante o parto. Elas são incentivadas a grunhir levemente em vez de vocalizar sua dor.
Permanência no hospital
As japonesas têm uma permanência no hospital maior do que a maioria das mulheres nos países ocidentais. Após o parto, ela permanece, no mínimo, cinco dias se for normal e 10 dias ou mais se for cesariana. Enquanto estiver no hospital, o bebê fica com a mãe durante o dia; à noite, ele é levado para o berçário.