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O álcool gelado é utilizado para separar o DNA de soluções à base de água, permitindo que ele seja purificado para o teste genético subsequente. A adição de álcool a uma solução contendo DNA é uma maneira simples de torná-lo puro em temperaturas mais baixas e retardar as enzimas que o degradam, dando melhores resultados de extração.
O DNA precipita na presença do álcool (DNA image by Allyson Ricketts from Fotolia.com)
Quebrando paredes celulares
Os procedimentos de extração para a obtenção de DNA puro têm que se livrar de todos os componentes moleculares e químicos do tecido a partir do qual o DNA é extraído. Os primeiros passos envolvem a destruição das paredes celulares. Isso pode ser feito com vários agentes químicos que sejam cáusticos a membranas celulares, mas não danifiquem o DNA. As células também podem ser sonicadas, homogeneizadas ou moídas para destruir as membranas.
As paredes celulares precisam ser destruídas para alcançar o DNA no interior delas (cells 72 image by chrisharvey from Fotolia.com)Removendo lipídeos
Depois que as paredes das células são destruídas, um detergente é adicionado para se livrar das gorduras e óleos que compõem as membranas celulares. Os detergentes causam a dissolução de óleos e gorduras em solução.
Removendo proteínas
As proteínas e enzimas podem ser digeridas pela adição de uma protease à solução. As proteases quebram proteínas em pequenos peptídeos e aminoácidos.
Precipitando o DNA
A adição de álcool gelado a uma solução causará a precipitação e agregação do DNA. O material genético pode ser recolhido por centrifugação da amostra e decantando a camada de líquido. Ele deverá existir como um pequeno sedimento no fundo do tubo de centrifugação.
Purificando o DNA
O DNA pode ser lavado por re-suspensão em uma solução fria de álcool e re-centrifugado várias vezes para se obter uma amostra muito pura. Álcoois típicos utilizados incluem o etanol e o isopropanol. Esse processo deixa uma amostra muito pura em testes rigorosos.